segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Banco de Projeto

Eixo 1
Atividade 1.4
Cursista: Elzirene G. Guimarães
Tutora: Aldízia Carneiro de Araújo
Identificação: Escola Estadual Dom Domingos Carrerot, 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
Áreas: Ciências, Língua Portuguesa, Artes, Matemática, História, Geografia.
Título do Projeto: Dengue: prevenir para não remediar.
Característica do Projeto: Interdisciplinar.
Descrição Geral:
Quando executamos um projeto desenvolvemos nos alunos conceitos, disciplina, senso crítico, colaboração e cidadania. Trabalhando com projeto podemos integrar as disciplinas e realizar as atividades propostas com a ajuda da tecnologia, pois as atividades com certeza ficaram mais motivadoras e despertará nos alunos a busca do conhecimento.
Trabalhei alguns anos atrás na Escola Estadual Dom Domingos Carrerot e desenvolvemos vários projetos, mas um me marcou pelo envolvimento dos alunos, que foi o Projeto Dengue. Todo o conhecimento foi construído em conjunto com os alunos do 6º ao 9º anos do Ensino fundamental para que se envolvessem e despertasse seu senso de responsabilidade. Os alunos fizeram pesquisas sobre o tema e descobriram muitas coisas interessantes principalmente sobre os prejuízos que a dengue estava causando para a população de Porto Nacional. Entrevistaram pessoas da área de saúde e comunidade e o mais interessante fizeram mutirão de limpeza na escola e sensibilização da comunidade para que limpassem seus quintais.
Tecnologias Utilizadas: computador, internet, retro-projetor, máquina fotográfica, caixa de som, microfone.
Comentários: É muito importante pensar globalmente, mas também agir localmente. E as ações dos alunos com certeza fizeram a diferença tanto para o grupo como para a comunidade beneficiada através das propostas de intervenções que foram surgindo nos meses que seguiram o projeto. Foram realizadas pelo grupo: coletas seletivas, exposições, jogos, palestras, concursos de cartazes, paródias, teatro, que reconheceu como necessária a mudança de hábitos e de comportamento frente à problemática da dengue. Os conteúdos trabalhados integraram-se ao currículo de todas as disciplinas, uma vez que a doença Dengue era de interesse de todos os alunos e comunidade.
A contribuição do uso das tecnologias e mídias neste projeto foi de fundamental importância, uma vez que sabemos que, quando utilizamos os recursos tecnológicos, estamos também tocando o aspecto emocional das pessoas envolvidas e despertando a construção de conhecimentos.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Currículo

A origem da palavra currículo – currere (do latim) – significa carreira. Neste sentido, conforme Gimeno Sacristán (1998): “A escolaridade é um percurso para os alunos/as, e o currículo é seu recheio, seu conteúdo, o guia de seu progresso pela escolaridade ” (p. 125). Um currículo pode ser definido por uma Rede de Ensino ou também pode ser definido a partir dos livros didáticos que são adotados para cada série escolar ou pode funcionar a partir de algumas diretrizes nacionais. Cabe as escolas organizar o ensino que privilegie a cultura local, o estudo de problemas cotidianos, e a aplicação dos conhecimentos no dia-a-dia, desenvolvendo métodos de acompanhamento das aprendizagens que atendam ao contexto de desenvolvimento que cada aluno apresenta. Não podemos esquecer das contribuições das tecnologias ao desenvolvimento do currículo. Com esta integração entre currículo e tecnologia haverá mudanças na aprendizagem, no ensino e na sala de aula. A sala de aula será um espaço transformador, gerador de conhecimentos por meio da interação e reflexão crítica que contribuirá na formação do educando. Então cabe ao professor desenvolver projetos de acordo a proposta curricular da escola, investigar os interesses dos alunos e as possibilidades de uso dos equipamentos tecnológicos disponíveis. E não esquecer que quando o aluno participa junto desde a elaboração, com certeza a execução e avaliação das idéias e práticas serão mais prazerosas e a aprendizagem mais coesa.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Programas - Livros em Braille

Apresentação
Preocupado com a qualidade e a abrangência dos programas do livro didático, o FNDE implementa diversas ações para atender alunos cegos com livros em Braille, alunos com cegueira. Essas iniciativas são realizadas em parceria com a Secretaria de Educação Especial (Seesp) do Ministério da Educação.

A primeira ação neste sentido foi a transcrição, em 1999, de vinte títulos de livros didáticos, que foram distribuídos, em meio magnético, a todos os Centros de Apoio Pedagógico Para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual - CAPs do País.

O Programa Nacional do Livro Didático em Braille atende alunos cegos que cursam o ensino fundamental em escolas públicas de ensino regular e escolas especializadas sem fins lucrativos.

Para a transcrição e adaptação dos títulos, o FNDE tem parcerias com o Instituto Benjamin Constant (IBC), do Ministério da Educação, e com a Fundação Dorina Nowill para Cegos (FDNC). Os títulos adaptados para o sistema Braille são distribuídos, em meio magnético, a todos os CAPs e Núcleos de Apoio Pedagógico e Produção Braille do País.

Programas - Livro Didático

Apresentação
O governo federal executa três programas voltados ao livro didático: o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), o Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM) e o Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA). Seu objetivo é prover, gratuitamente, as escolas das redes federal, estadual e municipal e as entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado com obras didáticas de qualidade.

No ensino fundamental, os alunos do 1º e 2º ano recebem livros consumíveis (sem necessidade de devolução) de alfabetização matemática e alfabetização linguística. Há ainda a distribuição de obras reutilizáveis de ciências, história, geografia, matemática e língua portuguesa. A partir de 2011, cada estudante do 6º ao 9º ano receberá também livros consumíveis de língua estrangeira (inglês ou espanhol).

Já para o ensino médio, a distribuição envolve livros reutilizáveis de língua portuguesa, matemática, história, geografia, biologia, química e física. A novidade a partir de 2012 será o envio de livros consumíveis de língua estrangeira (inglês ou espanhol), filosofia e sociologia.

O FNDE executa diretamente os programas, não havendo repasse de recursos para as aquisições de livros, que são realizadas de forma centralizada. Para participar, as escolas federais e as redes de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal devem firmar um termo de adesão específico, a ser disponibilizado pelo Fundo. O termo de adesão deve ser encaminhado uma única vez, ficando a partir de então os beneficiários que não desejarem mais receber os livros didáticos obrigados a solicitar a suspensão das remessas de material ou a sua exclusão do programa.

A definição do quantitativo de exemplares a ser adquirido para as escolas estaduais, municipais e do Distrito Federal é feita com base no censo escolar realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), que serve de parâmetro para todas as ações do FNDE.

Os resultados do processo de escolha são publicados no Diário Oficial da União, para conhecimento dos estados e municípios. Em caso de desconformidade, os estados e municípios podem solicitar alterações, desde que devidamente comprovada a ocorrência de erro.

Todos os programas de livros didáticos são mantidos pelo FNDE com recursos financeiros do Orçamento Geral da União, sendo a maior parte da arrecadação do salário-educação.

Em 2009, o governo federal investiu R$ 577,6 milhões na compra de livros didáticos para a educação básica e R$ 112,8 milhões na distribuição dessas obras para todo o país, por meio de pagamento à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Só para os livros a serem usados por alunos do 1º ao 5º ano em 2010 foram R$ 427,6 milhões de investimento em aquisição e R$ 85,8 milhões em distribuição. Além disso, livros de reposição foram comprados e distribuídos para estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental (R$ 80 milhões) e das três séries do ensino médio (R$ 97 milhões).

Programas - Biblioteca da Escola

Apresentação
A democratização do acesso às fontes de informação; o fomento à leitura e à formação de alunos e professores leitores; e o apoio à atualização e ao desenvolvimento profissional do professor são os principais objetivos do Programa Nacional Biblioteca da Escola – PNBE. Por meio da distribuição de acervos de obras de literatura, de pesquisa e de referência e outros materiais relativos ao currículo nas áreas de conhecimento da educação básica, o Ministério da Educação apoia o cidadão no exercício da reflexão, da criatividade e da crítica.

Desde que foi criado, em 1997, o programa vem se modificando e se adequando à realidade e às necessidades educacionais. Sob a gestão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, tem recursos financeiros originários do Orçamento Geral da União.

PNBE 2011

Em 2011, mais de vinte milhões de estudantes serão beneficiados pelo programa Biblioteca da Escola. Sete milhões de livros de literatura serão enviados para escolas públicas de ensino fundamental (49.799 unidades de ensino do 6º ao 9º ano) e de ensino médio (17.830 escolas). Os acervos terão títulos de diversos gêneros literários, como contos, crônicas, romances, poemas e histórias em quadrinhos.

Conheça a lista das obras selecionadas para o programa Biblioteca da Escola 2011.



PNBE 2010

Compostos por títulos de poemas, contos, crônicas, teatro, textos de tradição popular, romances, memórias, biografias, ensaios, histórias em quadrinhos e obras clássicas, os acervos contemplaram cerca de 24 milhões de alunos em 2010. A distribuição envolveu 10,7 milhões de livros a todas as escolas públicas da educação infantil (86.379 escolas), do ensino fundamental (122.742 escolas do 1º ao 5º ano) e da educação de jovens e adultos (39.696 escolas).

Conheça a lista das obras selecionadas para o programa Biblioteca da Escola 2010.

PNBE Professor 2010

Em 2010, os professores da rede pública receberão livros direcionados à orientação do ensino em cada disciplina da educação básica. O objetivo da iniciativa é o apoio pedagógico, destinado a subsidiar teórica e metodologicamente os docentes no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem nos respectivos campos disciplinares, áreas do conhecimento e etapas/modalidades da educação básica. As obras serão divididas em cinco categorias: anos iniciais do ensino fundamental; anos finais do ensino fundamental; ensino médio regular; ensino fundamental da educação de jovens e adultos; e ensino médio da educação de jovens e adultos.

No primeiro semestre de 2010, o PNBE Professor está na fase de avaliação pedagógica junto ao Ministério da Educação. A previsão para o início da distribuição das obras às escolas é no segundo semestre.

Mais informações no Edital PNBE Professor 2010.

PNBE Periódicos

Outra iniciativa para 2010 é a distribuição de periódicos para as bibliotecas das escolas públicas. De cunho eminentemente pedagógico, as revistas serão complemento à formação e à atualização dos docentes e demais profissionais da educação. Para serem adquiridas pelo FNDE, as publicações precisam comprovar, no mínimo, um ano de circulação e apresentar periodicidade de 4 a 12 edições anuais, entre outras determinações especificadas no Edital PNBE Periódicos. A distribuição terá início ao final do primeiro semestre de 2010.

sábado, 28 de agosto de 2010

Pensando sobre possíveis mudanças e contribuições das tecnologias

PENSANDO SOBRE POSSÍVEIS MUDANÇAS E CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS




A educação tradicional (anterior a toda tecnologia), tal como uma metáfora do copo meio vazio, vê o aluno sempre como um ser em falta com os conteúdos, o comportamento e a motivação. Segundo essa visão, o aluno ainda não sabe, não pode, não se motiva e não está preparado. A educação deveria servir exatamente para que descubramos que sabemos, que podemos, que estamos preparados e que queremos mais. (BLIKSTEIN:2002)
Partindo desta afirmação observamos que as tecnologias estão no nosso dia-a-dia e não dá pra voltar mais pro modelo tradicional e sim integrá-la ao pedagógico. A maioria de nossos alunos tem internet em casa, quando não tem utilizam outros ambientes informatizados, mas não encontram esses recursos na escola, o que para eles deixa de ser atrativo.
O texto de Pedro Demo aborda sobre os maiores desafios que professores e alunos enfrentam hoje para acompanhar o desenvolvimento tecnológico como subsídio de aprendizagem, e ele coloca muito bem que o professor deve buscar inovar sua prática, que ele é a peça fundamental dentro da escola (ele é a tecnologia das tecnologias) e deve se portar como tal. Mas para isso o professor também tem que se atualizar, fazer cursos na área e não estagnar no tempo tendo medo de ousar, medo do novo.
Os recursos tecnológicos vieram pra ficar e pra serem usados, mas não devemos inserir as tecnologias de qualquer maneira, a qualquer custo, mas precisamos ter a consciência da sua utilização adequada e utilizar dos benefícios que ela nos traz. Pra que isso aconteça o professor como mediador e facilitador da aprendizagem deverá usar os recursos tecnológicos de forma criativa, investigadora, questionadora, que provoque mudanças e compreensão dentro e fora da sala de aula.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Tecnologia na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC;
Pedro Demo – Os desafios da linguagem no século XXI.
Cursita: Elzirene Guimarães

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Aula utilizando recursos doTV Escola

Aula Utilizando os Recursos do Programa TV Escola



Descobrir na prática que trabalhar com as mídias é um ótimo recurso. Dá para incrementar a aula, tornando-a mais atrativa, dinâmica, inovando a prática diária do professor. Com este novo recurso podemos desenvolver aulas maravilhosas, diferenciadas e incentivar os alunos a buscar novas aprendizagens.
Realizei atividades com os cursistas do Profuncionário em dois momentos.
No primeiro encontro Utilizei um vídeo da TV Escola – EPS .14 – Estantes: pontes para o conhecimento, no Espaço Cultural Durval Godinho. Foi um pouco longa a aula, começamos as 14 e terminamos às 16 h. No segundo encontro ministrei a aula no auditório da Diretoria de Ensino no dia 16 de junho do corrente ano onde fiz slydes alusivos ao encontro de acordo o módulo deles do Profuncionário – Biblioteca Escolar.
A turma é bastante participativa e tiveram interesse pelo tema abordado. Além do vídeo passei slides sobre a “história e evolução da escrita e do livro”, conteúdo do módulo dos cursistas. Foi gratificante para mim enquanto profissional esta troca de experiências com os cursistas pois fizemos reflexões e debates.
No final do encontro pedi aos cursistas que fizessem uma auto-avaliação do encontro escritos e pedi autorização para inserir no blog (http://elzigg.blogspot.com)
Recursos utilizados nos encontros: Programa TV Escola, You Tube, data show, notebook, livros, caixa de som, recursos humanos (a responsável pela Biblioteca da Diretoria mostrou-nos a organização em seu ambiente de trabalho).
Este momento mostrou-nos que ainda temos muito que aprender com as TIC para por em prática nossos conhecimentos.